Estudo da Nuvemshop aponta também que, com a chegada do TikTok Shop, a adesão dos lojistas a essa à plataforma deve crescer
Usar as redes sociais como vitrine de produtos e principal canal de contato com o consumidor é a estratégia mais utilizada pelos pequenos e médios e-commerces do Brasil. De acordo com dados do “NuvemCommerce”, pesquisa anual da Nuvemshop. plataforma de e-commerce, 97% dos lojistas desse mercado estão ativos em ao menos uma das plataformas digitais e 50% as utilizam como local de vendas diretas. O Instagram é a rede mais usada para criar conteúdo e divulgar a marca (95%).
“Estar nas redes sociais é fundamental para qualquer negócio hoje em dia. É um complemento para o site, que é a plataforma principal e onde se convertem clientes. Os consumidores buscam autenticidade, estilo similar ao seu e conexão. Por isso, as redes não servem apenas como uma vitrine para o consumidor apreciar detalhes dos produtos e os imaginar com precisão, mas também para acompanhar a marca de forma mais próxima, consumindo conteúdos como vídeos, bastidores e lives para se sentir próximo de quem fabrica as peças que irão ditar seu estilo”, afirmou Priscilla Ferraz, gerente de vendas na Nuvemshop.
Em relação à utilização das plataformas, após o Instagram, vêm o WhatsApp, com canais de transmissão de descontos e novidades, e o Facebook, que ainda possui relevância por conta de sua central de anúncios de grande alcance e pelo alto envolvimento do público com contas comerciais. Ambas as plataformas são usadas por 59% dos empreendedores.
O Instagram é a rede social de maior sucesso da HISHA, marca de roupas bordadas a mão, e a publicação de reels é uma das maiores estratégias da loja. “Já tivemos lançamentos que esgotaram menos de 24h após um vídeo performar bem; as redes sociais mantêm a marca presente no dia a dia dos nossos consumidores”, explicou Breno Mageste, diretor de marketing da HISHA. “Como trabalhamos com bordados manuais e uma mistura rica de detalhes, o público tem muito interesse nos nossos bastidores, então esse conteúdo, além de ser benéfico a nós, educa o cliente sobre o processo artesanal da construção das peças”, complementou. Recentemente, a cantora Marina Sena, que já era consumidora, utilizou um conjunto da marca feito com exclusividade para a estreia em turnê do álbum Coisas Naturais.
O TikTok, que recentemente anunciou a chegada do TikTok Shop ao Brasil, está em ascensão e já é utilizado por 35% dos lojistas. “O impacto do TikTok no consumo se deve à natureza do aplicativo de ditar tendências pessoais. Com a chegada do TikTok Shop, a aderência à plataforma deve aumentar consideravelmente, pois a facilidade e experiência do usuário podem gerar crescimento considerado na taxa de vendas”, adicionou Priscilla. YouTube (15%) e Pinterest (14%) aparecem em seguida.
Quando o assunto é a divulgação nas redes sociais, além de produção de conteúdo próprio, os lojistas também apostam em parceria com influenciadores. Contudo, essa estratégia de marketing ainda tem muito potencial para crescimento nas PMEs: 18% não trabalharam com influenciadores anteriormente, mas pretendem iniciar neste ano. A principal escolha dos que atuam com influenciadores é a permuta – envio de produtos da loja virtual em troca de divulgação (20%).
