CEO da Minha Quitandinha expõe os motivos do crescimento exponencial do negócio, que oferece conveniência e proximidade ao cliente
Desde a pandemia, cresceu a cultura de consumo no varejo de bairro, chamado também de consumo de proximidade, com o consumidor buscando acessibilidade e conveniência. Aproveitando esse momento, a Minha Quitandinha levou minimercados autônomos para dentro dos condomínios, oferecendo um mix de produtos de primeira necessidade. Criada há cinco anos, na cidade de Camboriú (SC), a empresa conseguiu escalar para 300 lojas, com planos de dobrar esse tamanho ainda em 2025. Isso graças a um sistema de franquias, apoiado por tecnologia própria, que permite gerir todo o autoatendimento do consumidor e acumular dados para tomadas de decisões. Contando os detalhes dessa trajetória, Guilherme Mauri, CEO da Minha Quitandinha, participou, hoje (12), da 1084ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
A empresa foi criada durante a pandemia, segundo Guilherme, pensando em oferecer proximidade, personalização e conveniência ao cliente, dando tão certo que expandiu de zero para 300 lojas, em quatro anos. “A ideia de abrir a empresa na cidade catarinense era pelo ambiente de empreendedorismo ali existente e por ser um local com muitos condomínios, sendo que nossa proposta inicial era oferecer serviços que facilitassem essa vida em conjunto. Com a pandemia, todos tendo que permanecer dentro do apartamento, surgiu a ideia do minimercado com autosserviço no interior do edifício. Isso passou a ser facilitado com uso de tecnologia, atendendo o público consumidor com os produtos básicos de uso no dia a dia.”
Com a empresa nascendo já centrada no cliente, ele foi perguntado sobre quais passos foram dados para materializar a ideia. O CEO explicou que tudo se iniciou testando um protótipo que permitia ter uma ideia de investimento e custos. “Descobrimos, então, na época, que com R$ 15 mil conseguíamos montar a loja e que precisávamos de 12 metros quadrados para a instalação. Convencendo alguns síndicos corajosos, instalamos nossos três primeiros minimercados com 400 SKUs.” Dessa maneira, foi implantado o conceito de mercado de máxima proximidade possível, acreditando na honestidade das pessoas, que, de acordo com Mauri, retribuem a conveniência não roubando mercadorias e ajudando a cuidar da loja. “Algo que acabou agradando a nós, como empreendedores, aos síndicos, ao condomínio como um todo, enfim, passou no teste e prosperou.”
Com as três lojas em funcionamento, os sócios já tinham em mãos dados suficientes para aperfeiçoar o negócio e escalar por todo o País. Porém, como demandaria ter centros de distribuição e uma complexa logística, pressupondo um crescimento lento, fizeram a opção pelo sistema de franquias, aproveitando a experiência anterior bem-sucedida de um dos sócios. “Como demanda um investimento baixo, de no máximo R$ 25 mil, era também uma maneira de oferecermos oportunidade para pessoas empreenderem e ajudando-nos a crescer nacionalmente mais rápido.”
Depois de explicar como os síndicos abraçaram a ideia e são os clientes do Minha Quitandinha, juntamente com os franqueados e o consumidor final, Guilherme ressaltou que, para a experiência do cliente, o segredo está na seleção do mix de produtos para cada loja. Ele também falou sobre a tecnologia própria que está por trás do negócio, para análise de dados trazendo insights, e destacou o plano de abrir mais 300 lojas até o final deste ano, graças ao funcionamento do sistema de franchising. O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com as outras 1083 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,5 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever.
A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (13), recebendo Thamara Mileski, gerente de marketing da Britvic Brasil (Extra Power, Flying Horse, Juxx e Amazoo). Além disso, encerrando a próxima semana, teremos uma live especial com o tema “Dia do Consumidor: O desafio das mudanças de comportamento, em tempo real”, reunindo Daniela Villela, CEO da Red Balloon, Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco PAN, Vanessa Rissi, superintendente de marketing, inteligência de negócios e experiência da Veloe, Arthur Silveira, diretor de dados & insights e e-commerce do Grupo Carrefour, Raquel Paternesi, diretora de marketing, vendas e growth do Outback, Abbraccio e Aussie, Isabela Bonassi, coordenadora de consumer insights da Suvinil e Silvio Lima, gerente do Service Relation Customer da Renault, e Larissa Raposo, professora da ESPM.