Aline Vieira, especialista em educação financeira da Serasa

Apenas 4 em cada 10 brasileiros revisitam planos financeiros definidos no começo do ano

Levantamento da Serasa analisa como os brasileiros se sentem no novo semestre do ano em relação às suas metas financeiras do início de 2025

O fim de um ciclo e o começo de outro é regado de expectativas positivas, com muita vontade de mudar hábitos em busca de uma vida mais equilibrada. Mas será que essas resoluções saem do papel ao longo dos meses? Segundo a Serasa, apenas quatro em cada 10 brasileiros revisitam os objetivos financeiros traçados no início do ano. A pesquisa, que buscou compreender como anda o comprometimento da população brasileira com as metas e planejamento financeiro no início do ano, revelou também que quase metade dos brasileiros afirmam terem gastado mais nos primeiros seis meses de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024.

Metas para este ano

Entre os entrevistados, 49% afirmaram que a principal intenção para 2025 era pagar todas as contas em dia. Outros 38% tinham como objetivo fazer um controle do orçamento mensal, 29% queriam economizar um valor do salário todos os meses, 21% planejavam investir um percentual da renda mensal e 19% pretendiam limitar melhor os gastos com lazer.

Durante o primeiro semestre, no entanto, diversos desafios comprometeram o cumprimento dessas metas. De acordo com os entrevistados, 29% consideram o aumento do custo de vida como o principal desafio. Já 21%, disseram possuir um acúmulo de dívidas com cartão de crédito e empréstimos e 13% tiveram gastos inesperados com saúde.

Novo semestre, novas metas

Apesar dos obstáculos, o sentimento que prevalece é cheio de otimismo: seis em cada 10 brasileiros estão confiantes para os próximos meses e já criaram novas metas para concluir o ano com estabilidade financeira. Entre as novas resoluções para o segundo semestre, 64% pretendem economizar mais e 23% desejam investir mais. Para Aline Vieira, especialista em educação financeira da Serasa, essa perspectiva positiva é um bom sinal: “É possível perceber que muitos brasileiros querem melhorar sua relação com dinheiro, mas, muitas vezes, não sabem como começar ou manter esse compromisso ao longo do tempo”.

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