Empresas que protegem seus ativos e colaboradores transmitem maior confiabilidade ao mercado e aos parceiros comerciais
Autor: Luis Guilherme Vilela
Em um cenário econômico dinâmico e repleto de incertezas, a proteção do patrimônio e a garantia de estabilidade financeira a longo prazo são preocupações essenciais para indivíduos e empresas. Neste contexto, os seguros desempenham um papel estratégico, funcionando como ferramentas fundamentais na gestão de riscos e na preservação de ativos.
Os seguros são cruciais para minimizar impactos financeiros decorrentes de imprevistos, como acidentes, desastres naturais, problemas de saúde ou falências empresariais. Existem diversas modalidades, cada uma com uma função específica, como o seguro patrimonial, que protege equipamentos, instalações, estoques e veículos; o seguro de vida, que oferece suporte financeiro aos dependentes em caso de falecimento do provedor; o seguro automotivo, que reduz riscos relacionados a furtos, colisões e danos materiais; e o seguro saúde, que cobre despesas médicas e hospitalares, evitando custos inesperados.
A contratação de seguros integra uma estratégia financeira inteligente, pois proporciona previsibilidade e controle sobre gastos imprevistos. Indivíduos e empresas que adotam esta abordagem conseguem planejar melhor seus investimentos e expansão, sem se expor a riscos desnecessários que possam comprometer sua trajetória. No ambiente corporativo, a segurança financeira também se reflete em indicadores como o EBITDA, que mede os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização. Ao mitigar riscos com seguros adequados, uma organização pode preservar sua saúde financeira contra eventos que poderiam impactar seus resultados operacionais.
Apesar do crescimento do setor de seguros no Brasil, com previsão de aumento de 10,1% em 2025, segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), o país ainda enfrenta desafios significativos. Mais de 80% da população permanece sem cobertura, com apenas 18% possuindo seguro de vida. Isto demonstra que, apesar da crescente relevância dos seguros, a inclusão ainda é um desafio para garantir a proteção financeira de grande parte da população.
Além de proteger ativos, os seguros desempenham um papel fundamental na educação financeira. Um planejamento eficaz inclui seguros como forma de proteção patrimonial e sucessória, evitando que imprevistos comprometam anos de esforço e construção de capital. Alguns estudos financeiros indicam que famílias e empresas bem-sucedidas utilizam seguros como ferramenta para perpetuar o patrimônio. O consórcio também entra como uma alternativa de planejamento financeiro de longo prazo, permitindo que os participantes adquiram bens ou serviços de maneira planejada e sem juros, o que pode contribuir para a preservação de recursos e o fortalecimento da estabilidade financeira.
No contexto empresarial, a adoção de seguros adequados pode também representar um diferencial competitivo. Empresas que protegem seus ativos e colaboradores transmitem maior confiabilidade ao mercado e aos parceiros comerciais, o que pode se refletir na atração de novos investimentos, no aumento da credibilidade e na construção de uma reputação sólida ao longo do tempo. Da mesma forma, profissionais autônomos e pequenos empreendedores podem utilizar seguros para garantir a continuidade de suas operações, evitando que imprevistos prejudiquem seus negócios e comprometam sua estabilidade financeira.
O planejamento financeiro eficaz, portanto, passa inevitavelmente pela gestão de riscos, e os seguros são uma das ferramentas mais importantes neste processo. A escolha do seguro adequado permite que empresas e indivíduos mantenham sua estabilidade financeira, protegendo seus ativos e garantindo segurança para o futuro. Investir em seguros não é apenas uma precaução, mas uma estratégia inteligente para fortalecer a resiliência econômica e patrimonial a longo prazo.
Luis Guilherme Vilela é diretor da Rodobens Seguros.