Estudo do Instituto Locomotiva solicitado pela 99Pay mostra que 76% das mulheres não possuem nenhuma reserva financeira, sendo. para elas, o crédito um aliado em emergências e reorganização do orçamento
Embora a percepção sobre o papel do crédito pessoal como ferramenta de apoio seja semelhante entre homens e mulheres, a vulnerabilidade financeira feminina ainda é maior. Segundo a pesquisa do Instituto Locomotiva, encomendada pela 99Pay, 76% das entrevistadas afirmam não possuir nenhuma reserva financeira, frente a 70% dos entrevistados. Um dado que evidencia a desigualdade de gênero e o papel do crédito na tentativa de compensar esse cenário.
Mesmo com menor estabilidade financeira, as brasileiras têm participação expressiva na contratação de crédito: 76% delas afirmam ter contratado empréstimos nos últimos 12 meses, frente a 73% dos homens. Entre quem contratou três vezes ou mais nesse período, o público feminino também liderou ligeiramente (19% contra 17%). No total, 68% das entrevistadas já contrataram crédito pessoal mais de uma vez na vida.
“Imagine uma família vivendo em cima de três desafios cotidianos: cuidar dos filhos, segurar as contas da casa e, muitas vezes, amparar pais ou avós. Não sobra tempo – nem dinheiro – para encher o porquinho. É por isso que 3 em cada 4 mulheres dizem não ter reserva. Somado a isso, elas ganham menos, e cada real precisa virar dois”, comentou Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.
Já segundo Isadora Simons, gerente sênior de operações da 99Pay, “esses dados mostram que muitas consumidoras dependem do crédito como um recurso recorrente para lidar com emergências e manter o básico em ordem. Quando olhamos para os dados relacionados ao produto de microcrédito que oferecemos dentro da 99Pay notamos que o serviço tem forte adesão entre públicos das classes C e D, com destaque do público feminino (53%). Entre os principais objetivos informados na jornada de solicitação estão: pagamento de contas, investimento em pequenos negócios, reformas e pagamento de dívidas. O que reforça as descobertas da pesquisa.”
Crédito pessoal: apoio em momentos críticos
A pesquisa aponta ainda que 87% das participantes e 86% dos entrevistados reconhecem que o crédito foi fundamental para ajudá-los em situações difíceis. A principal motivação é lidar com emergências (52% do público feminino e 54% do público masculino), seguida pelo pagamento de dívidas ( 30% x 32% ). Os homens lideram em usos mais estruturais, como reformas (13% x 9%) e aquisição de bens duráveis (6% x 4%).
“O empréstimo da 99Pay oferece uma solução prática e acessível para quem busca crédito com flexibilidade. Com valores que variam de R$ 500 a R$ 12 mil, os usuários pré-selecionados podem solicitar o serviço diretamente pelo aplicativo e optar por parcelamentos em até 12 vezes, com parcelas a partir de R$ 50. Ao oferecer crédito a seus usuários a 99Pay atua como Correspondente Bancária, ampliando e facilitando o acesso da população aos serviços financeiros”, informou Meirelles.
Canais digitais
Na contratação de crédito, observa-se uma leve preferência das mulheres pelos canais digitais, com 52% optando por contratar de forma autônoma, via site ou aplicativo, enquanto 48% ainda preferem o atendimento presencial. Já entre os homens, a escolha é mais equilibrada, com 51% declarando preferência pelo atendimento digital e 49% pelo presencial. Apesar dos percentuais próximos, os dados indicam uma tendência do público feminino ao uso dos canais digitais, ao passo que os homens permanecem mais divididos entre os modelos tradicional e digital de atendimento
Sobre a pesquisa
Elaborada entre os meses de setembro e outubro de 2024, com o objetivo de traçar um panorama das percepções e práticas da população brasileira em relação ao empréstimo pessoal — em especial o microcrédito — a pesquisa ouviu 2.800 cidadãos de todos os estados brasileiros, homens e mulheres entre 18 e 65 anos, bancarizados que já fizeram empréstimo pessoal na vida. Nota metodológica: Trata-se de uma pesquisa quantitativa digital, realizada por autopreenchimento, com margem de erro de 1,8 ponto percentual para o total da amostra, 2,4 p.p. entre mulheres e 2,9 p.p. entre homens.