CEO do Grupo Kefraya detalha a cultura cliente de entrega de valor acadêmico e de acolhimento aos alunos
A especialização em odontologia e medicina demanda a criação de cursos práticos de excelência para que os alunos cheguem ao mercado profissional já bem mais preparados para colocar a mão na massa. Foi a partir dessa constatação, que nasceu, há cerca de três anos, o Grupo Kefraya, expandindo a ideia inicial criada há 25 anos, do IOA, Instituto Orofacial das Américas, e vitaminado pelos investimentos do Grupo SEB e do Crescera Capital. Com uma forte cultura cliente de entrega de valor acadêmico e de acolhimento aos alunos, a holding administra um ecossistema de educação em saúde especializada que vem conseguindo escalar, contando já com 63 unidades pelo País, conforme compartilhou Hubert Basques, CEO do Grupo Kefraya, hoje (14), na 1156ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.
O IOA nasceu diante das dificuldades do fundador, o libanês Mohamad Abou Wadi, no início de sua carreira, tomando como propósito criar um sistema de educação em saúde, democratizando o acesso para transformar a vida das pessoas pela educação. “O instituto que deu origem ao grupo é uma vertical que oferece especialidades odontológicas. Hoje, somos a maior escola do ramo no Brasil, com 46 unidades em todo o território nacional. Com o amadurecimento do IOA, surgiu a ideia de criar centros educacionais em especialidades médicas, surgindo o Lapidare, escola que atua na área da cosmiatria, da estética e cirurgia plástica, com duas unidades, em São Paulo (SP) e Camburiu (SC), que se caracteriza pela robustez de sua estrutura e conforto.”
Além dessas iniciativas, Hubert mencionou que o Grupo Kefraya trouxe uma solução para um problema que se ressentia a educação médica e odontológica no Brasil, que era trabalhar com peças anatômicas preservadas em formol ou glicerina. “Quando se precisava levar um aluno para estudar com uma peça anatômica a mais realista possível, era preciso ir até os Estados Unidos. Então, Mohamad criou no Brasil o ITC, Instituto de Treinamento em Cadáveres, que hoje já opera com 17 unidades pelo País. Isso melhora o estudo para realização de cirurgias, a partir de partes congeladas de cadáveres. Ele criou também, mais recentemente, a Jovi, voltada para especialidades na estética para os profissionais da biomedicina, farmácia e fisioterapia, ou seja, o público fora de médicos e dentistas.” Dessa forma, se formou o grupo empresarial, contando ainda com os aportes de dois grandes investidores, o Grupo Seb e o Crescera Capital.
Indagado sobre o que é mais desafiador, se avançar na conquista de um ecossistema de educação premium, garantir acessibilidade a essa educação ou a gestão para empreender com centralidade no cliente, Hubert respondeu que todos os três itens são muito relevantes, porque, já há alguns anos, no Brasil, a educação foi configurada com alguns cluster de clientes, tendo o acesso à educação em vários níveis. “A educação premium está no topo de pirâmide, que é o nosso caso, onde nos posicionamos, cujo desafio é a consistência na entrega que extrapola a simples qualidade, em um ensino que envolve colocar a mão na massa, ou seja, realizado na prática, com a preocupação de que o aluno tenha percepção do valor recebido em toda a cadeia desde a chegada até o fim do curso. É preciso que ele tenha certeza de que o investimento que está fazendo nos seus estudos não apenas traga conhecimento de nível elevado, podendo ser aplicado na prática com sucesso, mas também que seja uma passagem tranquila e confortável.”
O executivo ressaltou ainda que, diferentemente do que ocorre no varejo, há o fato do aluno ser um cliente que está em contato diário e permanente com a empresa. “Essa convivência diária com cliente é desafiadora, mas muito enriquecedora também, pois crescemos juntos nessa relação.” Ele detalhou também que os insights para melhorias são obtidos ao escutar os alunos e professores e na interação com os institutos científicos e a indústria, em um intercâmbio de ideias, dando exemplos práticos. Além disso, falou sobre o início do desenvolvimento do uso de IA na elaboração de diagnósticos para harmonização orofacial.
O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal do YouTube, o ClienteSA Play, junto com às outras 1155 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 3,7 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (15), recebendo Raphael Ruffato, CEO da Lead Energy, que abordará a evolução no setor de energia pede centralidade no cliente; na quarta, será a vez de Mauricio Harger, CEO da Vedacit; na quinta, Rafael Stark, CEO e fundador do Stark Bank: em encerrando a semana, o Sextou debaterá o tema “iGaming: o papel da tecnologia para apoiar a CX em toda jornada”, reunindo Felipe Costa Nadalini, senior account executive da Optimove no Brasil, Fernanda Beato, diretora executiva de vendas da Unico, e Thiago Bertacchini, head de vendas da Nethone.